"A ESCOLA QUE FAZ ACONTECER"
GESTÃO:
EDSON PAIVA - DIRETOR
ANA LÚCIA VENTURA - VICE DIRETORA/MATUTINO
ROSSANA - VICE DIRETORA/VESPERTINO
MARIA NERCIA - COORDENADORA DE PROJETOS
A ESCOLA AMAURI SIQUEIRA MONTALVÃO REALIZARÁ, A PARTIR DO DIA 14 DE MAIO, O CURSO PREPARATÓRIO PARA SELEÇÃO DO SENAI, NO TURNO MATUTINO.
AULA INAUGURAL DIA 14/05, AS 9h00, COM A PRESENÇA DO SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO, A PROFA. ISA CRISTIANE, PROFA. VÂNIA PESSOA E O COORD. DA ASPROLF - PROF. VALDIR SILVA.
PROFESSORES RESPONSÁVEIS PELO CURSO: LEONARDO, MARCELA e GLAUCIA.
AULA COM O 4º ANO "LEVANTAMENTO HISTÓRICO SOBRE LAURO DE FREITAS" UTILIZANDO A EXPOSIÇÃO INTINERANTE 405 ANOS DE HISTÓRIA E TRADIÇÃO:
AULA DE EDUCAÇÃO ARTÍSTICA, PROFESSOR EMANUEL, COM O 6º ANO A, TURNO VESPERTINO
IDA À RESERVA INDÍGENA THÁ-FENE, DIAS 8, 9 e 10 de ABRIL.
DIA D NA ESCOLA
REALIZADO NO DIA 06 DE ABRIL
OFICINAS REALIZADAS:
BAZAR DE ROUPAS, BIJUTERIAS E OUTRAS UTILIDADES; VEDA DE COMIDAS (MANIÇOBA, PIPOCA, SEQUILHOS E EMPANADA); CAPOEIRA; RECICLAGEM; TRANÇA AFRICANA; MAQUIAGEM; PULA-PULA; FUTSAL; MASSAGEM ZEM; ARTESANATO; BINGO; SAÚDE; EXPOSIÇÃO DE VÍDEO "ACORDA ZÉ"; EXPOSIÇÃO INTINERANTE "405 ANOS DE HISTÓRIA SOBRE LAURO DE FREITAS" e RECITAL DE POESIAS.
AGRADECEMOS AO CORPO DOCENTE, DISCENTE, FUNCIONÁRIOS, GESTÃO ESCOLAR, PAIS, RESPONSÁVEIS, COMUNIDADE EM GERAL, SECRETARIA DE SAÚDE, SECRETARIA DE CULTURA, SECRETARIA DE TRABALHO ESPORTE E LAZER.
SEM VOCÊS, NADA DISSO ACONTECERIA.
PARABÉNS!!!
EXPOSIÇÃO INTINERANTE SOBRE OS 405 ANOS DE HISTÓRIA DE LAURO DE FREITAS, DE 03 A 11 DE ABRIL
ESCOLA AMAURI SIQUEIRA MONTALVÃO
A ESCOLA QUE FAZ ACONTECER!
PROJETO TEM UM FORTE PERTO DA MINHA CASA
Professores envolvidos:
História – Vidal da Mota Ferreira
Ed. Artística - Emanoel Magalhães Costa
Geografia – Jaques Monz
Resumo
A presente atividade, tematizada ao subprojeto da primeira unidade “Linha do Tempo” interligada ao projeto central “CONHECENDO E VALORIZANDO LAURO DE FREITAS: QUE MUNICÍPIO É ESSE?”, proporcionará aos estudantes do 7º ano, dessa unidade escolar, uma aula em campo no Castelo Garcia D’Avila, Praia do Forte, Mata de São João-Ba. A aula será realizada no dia 03 de abril de 2013, em dois turnos; matutino, das 8h00 as 12h00 e no vespertino, das 13h00 as 17h00, assumindo uma postura interdisciplinar, objetivando apresentar aos estudantes a Casa da Torre a partir de um olhar histórico, geográfico e artístico. Na perspectiva histórica, a Casa da Torre será apresentada como a única construção das Américas influenciada pela arquitetura das fortalezas e castelos medievais. Do ponto de vista geográfico, será desenvolvida a percepção paisagística local, tendo como foco principal a observação sobre as contradições sociais (desigualdades) perceptíveis nas diferentes paisagens. Na perspectiva artística, o castelo será observado e contemplado sobre o olhar arquitetônico do estilo medieval ao contemporâneo.
JUSTIFICATIVA
A Escola Municipal Amauri Siqueira Montalvão, situada em Jambeiro, Areia Branca, neste município, possui um público em condições de vulnerabilidade socioeconômica e com pouco acesso a serviços públicos que lhe permitam desfrutar do legado cultural compartilhado pela sociedade contemporânea como bibliotecas, museus e outros ambientes culturais. Dessa forma, esta unidade escolar assume a responsabilidade em se postar como um elo entre o conhecimento universalmente compartilhado pelo mundo ocidental e os estudantes desta comunidade.
Assim, as disciplinas história, geografia e arte propõem realizar uma aula em campo na Casa da Torre, Praia do Forte – Mata de São João/Ba, proporcionando uma atividade pedagógica prazerosa e de conato direto com o objetivo do estudo. Vale resaltar, que os estudantes desta escola nunca tiveram a oportunidade de visitar o castelo Garcia D’Avila. Para além da oportunidade de visitar pela primeira vez, é preciso levar em conta que a atividade se enriquecerá e proporcionará uma aprendizagem mais significativa em relação à temática da linha do tempo partindo da premissa inicial da história do município a partir do século XVI.
Objetivo:
Entender o conceito etimológico e cronológico sobre linha do tempo, perspectivando o conhecimento das datas e a ordem dos acontecimentos históricos, principalmente descrevendo e agrupando numa sequência lógica. Conhecer o Castelo Garcia D’Avila proporcionado atitude reflexiva, contemplativa, perceptiva paisagística e desenvolver a análise crítica contextualizada sobre a origem do município de Lauro de Freitas. O conhecimento adquirido será mensurado através da elaboração de síntese, exposição de registros fotográficos e oralidade textual.
VISITA AO FORTE GARCIA D'AVILA NO DIA 03 DE ABRIL, COM AS TURMAS DO 7º ANO.
SAÍDA DA ESCOLA
CHEGADA AO FORTE
PROJETO POVOS INDÍGENAS
PAINEL SOBRE OS POVOS INDÍGENAS
No dia 03 de abril, em continuidade no desenvolvimento do projeto "POVOS INDÍGENAS", a escola convidou Wakay, representante da reserva Thá-fene, localizada em Quingoma, para realizar palestras com o corpo discente e docente antes de irmos visitar a reserva nos dias 08, 09 e 10 deste mês. Os estudantes, professores e demais funcionários ficaram entusiasmados com a presença do índio e as questões abordadas.
ESCOLA AMAURI SIQUEIRA MONTALVÃO
Na segunda-feira, dia 01 de abril, começará a
aplicabilidade dessas três tarefas, vamos lá corpo
discente e docente, vamos fazer acontecer. Os dois
representantes de sala ficarão encarregados
de coordenar a execução das tarefas.
Parabéns aos dicentes pel motivação e efetivação no
projeto "Povos Indígenas"
Turma do 4º ano A e B, construindo cocá indigena. Belo trabalho PROFESSORA!
O NOSSO INDIOZINHO, LINDO, LINDO!!!!
OS REPRESENTANTES DE TURMA, EM REUNIÃO NO DIA 22 DESTE, DISCUTINDO PROPOSIÇÕES PARA O FARDAMENTO ESCOLAR E OS PROBLEMAS DA ESCOLA, DECIDIRAM ENCAMINHAR UMA CARTA OFÍCIO AO PREFEITO MÁRCIO PAIVA EXIGINDO SUA PRESENÇA NA ESCOLA.
ESTUDANTES, REPRESENTANTES DE TURMA, ASSINAM DOCUMENTO A SER ENTREGUE AO PREFEIRO.
PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES: CONSTRUÇÃO DO MURO, MOBILIÁRIO E ACERVO PARA A BIBLIOTECA, CLIMATIZAÇÃO DAS SALAS DE AULA E MATERIAL PEDAGÓGICO, ENTRE OUTRAS.
PARTE DA REIVINDICAÇÃO ENTREGUE AO NOSSO PREFEITO:
Para podermos desenvolver um atendimento de qualidade e um fazer pedagógico significativo esse nosso reivindicado e ponto fundante temporal e atemporal.
“Por um novo olhar pedagógico de qualidade”
O corpo docente, discente e dirigente exige a sua presença em nossa escola até o dia 6/4, dia D, que foi transferido por motivos óbvios, caso contrário, os alunos pretendem fazer manifestação em frente à Câmara dos Vereadores exigindo a construção do muro e outras reivindicações sobre material pedagógico, mobiliário para a biblioteca e sala dos professores além de equipamento de segurança.
Certos em contarmos com os préstimos solicitados.
Atenciosamente,
A COMUNIDADE ESCOLAR
O PREFEITO MÁRCIO PAIVA RECEBEU O DOCUMENTO E FEZ PROTOCOLO, MARCANDO SUA VISITA PARA O DIA 04/04.
A COMUNIDADE AGRADECE A ATENÇÃO DEMONSTRADA PELO PREFEITO E AGUARDA ANCIOSA SUA PRESENÇA.
ESCOLA AMAURI SIQUEIRA MONTALVÃO, A ESCOLA QUE FAZ!!!
REALIZAREMOS O NOSSO DIA D "DIA DA FAMÍLIA E COMUNIDADE NA ESCOLA" , NO SÁBADO, DIA 6 DE ABRIL, VOCÊ É NOSSO CONVIDADO!
POVOS INDÍGENAS
|
Escrito por Administrator
|
Seg, 29 de Março de 2010 15:47
|
Regina Coeli Vieira Machado
Servidora da Fundação Joaquim Nabuco
As lendas indígenas são histórias fantásticas cheias de mistério sobrenatural, ligadas à feitiçaria e à magia.
Nas nações indígenas essas histórias são muito importantes, possuem o poder de doutrinar os índios jovens e arredios. Algumas dessas histórias foram criadas a partir de fatos verídicos, acontecidos nas regiões onde viveram seus heróis antepassados, que se sobressaíram dentre os membros de sua tribo, pelo poder, beleza, bondade, caridade, ou outros feitos, e tornaram-se encantados.
Outras referem-se à flora e fauna da região, pois segundo suas crenças, tanto as plantas como os animais, os rios, os igarapés, os lagos, as cachoeiras e o mar, possuem os seus protetores que exigem respeito e inspiram temor. Dentre as lendas mais conhecidas estão:
ANHANGÁ
É um gênio andante, espírito arredio ou vagabundo, destinado a proteger os animais das matas. Ele aparece sob a figura de um veado branco, com olhos de fogo. Quando um caçador persegue um animal que está amamentando, corre o risco de ser atacado pelo Anhangá.
O BOITATÁ
É uma cobra de fogo "boiguaçu", que aparece deslizando pelas matas, espalhando clarões na noite. Quando morre, espalha uma luz que tem na barriga pela escuridão da noite carregada pelo vento. Essa luz é proveniente dos olhos dos animais de que ela se alimenta, principalmente dos gatos, que ela digere, mas conserva a luz. Às vezes o boitatá anda a pé, como um fantasma branco e transparente, de olhos grandes e furados, assustando animais e viajantes.
O BOTO
É o mais importante habitante encantado do rio Amazonas. Nas altas horas da noite, propriamente à meia noite ele se transforma em gente.
Anda em cima dos paus das beiradas do rio, de preferência sobre os buritizeiros tombados nas margens.
Veste roupa branca e usa um chapéu branco para ocultar uma abertura no alto da cabeça por onde sai um forte cheiro de peixe e hálito de maresia. Ele aparece nas festas tão elegante que encanta e seduz as donzelas. Dança a noite toda com as mais jovens e mais bonitas da festa. Sai com elas para passear e antes da madrugada pula na água e volta à forma primitiva de peixe, deixando as moças sempre grávidas.
Além de sedutor e fecundador é conhecido também como o pai das crianças de paternidade desconhecida, pois as mães solteiras o acusam de ser o pai de suas crianças.
O Boto-homem é obcecado por mulheres, sente o cheiro feminino a grandes distâncias. Para evitar que ele apareça esfrega-se alho na canoa, nos portos e nos lugares onde ele gosta de aparecer.
O CAIPORA
É um menino escuro pequeno e rápido, cabeludo e feio, fuma cachimbo, e sua função é proteger os animais da floresta, os rios, as cachoeiras.
Vive sondando as matas montado num porco, sempre com uma longa vara na mão. Quando o caçador se aproxima o caipora pressente sua chegada através do vento que lhe agita os cabelos. Então sai a galope no seu porco fazendo o maior barulho para espantar os veados, os coelhos, as capivaras e outros animais de caça. As vezes, o caçador, sem ver direito, corre atrás do próprio caipora que montado em seu porco faz zigue-zagues pelo mato até perder-se de vista.
O CAIRARA
Na tribo dos Bororós havia um pajé muito sábio. Ele vivia triste por ser gordo e por isso todos o chamavam de cairara. Certo dia, ele descobriu uma erva que os macacos comiam e os conservavam sempre esbeltos e ágeis. Resolveu tomar um chá feito da erva, para ver se ficava esbelto como os macacos.
Durante sete dias ingeriu a porção. Ficou esbelto, os cabelos finos se alongaram, as pernas encolheram. Ficou assustado quando viu que até um rabo começou a aparcer. Parou de beber a droga, mas a transformação continuou.
Hoje o cairara é uma espécie de macaco fino, inteligente e engenhoso que vive nas matas da Amazônia.
A CIDADE ENCANTADA
No Maranhão um pouco abaixo do rio Gurupi existe uma grande pedra negra. Os barcos de caboclos nunca passam à noite próximo a ela. Esta pedra tem uma grande caverna. Dizem que antigamente existiu uma cidade nesse lugar e o mar cobriu tudo, ficando só a ponta da pedra de fora. À noite se ouvem sons de instrumentos de música e até repiques de sino sair da pedra.
O CURUPIRA
É um ser do tamanho de uma criança de seis a sete anos, anda nu, é peludo como o bicho preguiça, tem unhas compridas e afiadas, o calcanhar para frente e os pés para trás.
Toma conta da mata e dos animais mora nos buracos das árvores que tem raízes gigantescas, muito comuns da floresta amazônica.
Ele ajuda os caçadores e os pescadores que fazem o seu pedido e em troca oferecem-lhe cachaça, fósforo e fumo. Este ofertório é para que o indivíduo tenha fartura nas caçadas, pescarias e roçados.
As pessoas que não tem devoção para com ele sentem medo, enjôo e náuseas a quilômetros de distância dele. Com essas pessoas ele brinca fazendo com que elas se percam na mata.
Para se livrar do curupira deve-se cortar uma vara fazer uma cruz e colocar em um rolo de cipó tumbuí, bem apertado. Ele vê esse objeto e procura desmanchar o enrolado, enquanto ele fica entretido a desmanchar o enrolado a pessoa tem tempo para fugir.
A GALINHA GRANDE
Nas estradas pouco trafegadas aparece um animal, sob a forma de uma galinha, acompanhado de uma grande ninhada de pintinhos. A galinha e os pintinhos vivem mariscando, e quando avistam ou são avistados por alguém, começam a crescer e acabam atacando o viajante, que tem que se defender com armas até eles desaparecerem.
O GUARANÁ
Numa aldeia indígena um casal teve um filho muito bonito, bom e inteligente. Era querido por toda a tribo. Por isso Jurupari, seu pai, começou a ter raiva dele, até que um dia transformou-se em uma cobra, permanecendo em cima de uma árvore frutífera.
Quando o menino ainda criança foi colher um fruto desta árvore, a cobra atirou-se sobre ele e o mordeu. Sua mãe já o encontrou sem vida. Ela e toda tribo choraram muito. Enquanto isso, um trovão rebombou e um raio caiu junto ao menino. Então a índia-mãe disse: - É Tupã que se compadece de nós. Plantem os olhos de meu filho, que nascerá uma fruteira, que será a nossa felicidade. - Assim fizeram e dos olhos do menino nasceu o guaraná.
IARA OU UIARA
É uma ninfa que habita as águas dos rios, dos lagos e das cachoeiras. Conhecida como a dama das águas ou mãe d'água.
Possui grande encanto e beleza, apresenta-se sob a forma de uma sereia, metade mulher e metade peixe. Com a sua formosura atrai o homem, deixando-o tonto de tanta paixão, e leva-o para o seu palácio encantado, que fica no fundo das águas e mata-o, depois de usufruir de deliciosos momentos de prazer e núpcias funestos.
O LOBISOMEM
A lenda do lobisomem (meio homem, meio lobo), diz que um homem se transforma em um porco comum, de grande tamanho, e aparece sempre nos caminhos usados pelos habitantes da região, nos dias de lua cheia a partir da meia-noite, soltando uivos que apavoram as pessoas que ouvem. Algumas pessoas o ouvem como se fosse um animal comendo ou roendo ossos. Quando isso acontece ele está preparado para atacar com suas unhas enormes e brigar com as pessoas que aparecem na rua. Ele ataca também animais domésticos como cachorros, gatos, vacas, cavalos.
A MANDIOCA
Numa tribo indígena a filha do Tuxaua deu à luz a uma menina branca como leite. O Chefe quis matar a filha, mas um moço branco lhe apareceu em sonho e lhe disse que a mãe da criança não era culpada.
A criança logo depois que nasceu começou a andar e falar. Mas não viveu muito tempo. Antes de completar um ano, morreu sem ter adoecido. O Tuxaua mandou enterrá-la na própria aldeia, e a mãe todos os dias lhe regava a sepultura, sobre a qual nascera uma planta que deu flores e frutos. Os pássaros que os comiam ficavam embriagados.
Certa vez a terra abriu-se ao pé da planta e apareceram as raízes. Os índios as colheram e viram que eram brancas como o corpo de Mani, e deram o nome de Maníoca (casa de Mani) ou corpo de Mani. E à planta deram o nome de maniva (Mandioca).
A PRINCESA DO LAGO
Por detrás da praia de Maiandêua, no município de Maracanã, existe um lago de águas claras e cristalinas, onde mora uma linda princesa loura, de uma beleza sem igual. Ela aparece todas as noites, às margens da lagoa usando um lindo vestido branco, passeia vagarosamente pela beira do lago e depois desaparece
SACI PERERÊ
É um diabinho muito peludo, muito esperto e travesso. Ele aparece sempre às sextas- feiras, à noite, pulando com uma perna só e mostrando seus olhinhos brilhantes e os dentes pontiagudos.
Usa uma camisa e uma carapuça vermelha na cabeça e traz em uma das mãos um cachimbinho de barro.
Sua tarefa é carregar para uma mata muito distante, crianças desobedientes e manhosas, gorar ovos de ninhadas, queimar balões, azedar leite, fazer o milho de pipoca virar piruá, e atacar os viajantes, pedindo fumo e fogo. Se alguém recusar o seu pedido, ele faz tanta cócega que a pessoa morre de tanto rir.
O UIRAPURU
Certa vez um jovem guerreiro apaixonou-se pela esposa do grande cacique, mas não podia aproximar-se dela. Então pediu a Tupã que o transformasse num pássaro. Tupã fez dele um pássaro de cor vermelho-telha. Toda noite ia cantar para sua amada. Mas foi o cacique que notou seu canto. Tão lindo e fascinante era o seu canto, que o cacique perseguiu a ave para prendê-la, só para ele.
O Uirapuru voou para bem distante da floresta e o cacique que o perseguia, perdeu-se dentro das matas e igarapés e nunca mais voltou. O lindo pássaro volta sempre canta para a sua amada e vai embora, esperando que um dia ela descubra o seu canto e seu encanto.
O VELHO DA PRAIA
Conta-se que uma casinha isolada na ponta sul da praia de Maracanã é mal-assombrada, pois pertence a um velho de longas barbas brancas, vestido com roupas velhas, apoiado a um grosso cajado de madeira, que aparece de vez em quando para expulsar quem quer que seja de sua casa e depois desaparece nas águas do mar.
O VELHO E O BACURAU
Um velho muito chato, vendo um bacurau (ave noturna) pular de um lado para outro, pôs-se a gritar.
- Tua boca é grande! Tua boca é grande! - Não, não é, respondeu o bacurau. Mas, como o bacurau ficou zangado, disse ao velho: - Vou te levar comigo! Vou te levar agora....
E agarrou o velho, levou-o para o meio do mato, subiu com ele bem para o alto. De repente soltou o velho. E ao sentir que ia se estrebuchar no chão abriu a boca e começou a gritar ... então o bacurau defecou na sua boca.
É por isso que boca de velho fede...
A VITÓRIA-RÉGIA
Contam que certa vez uma linda índia, apaixonada, quis transformar-seem estrela. Na esperança de ver seu sonho realizado, a linda jovem lançou-se às águas misteriosas do rio, desaparecendo em seguida.
Iaci, a lua que presenciou tudo, num instante de reflexão, apiedou-se dela por ser tão linda e encantadora. Deu-lhe como prêmio a imortalização aqui na terra. Por não ser possível levá-la para o reino astral, transformou-a em vitória-régia (estrela das águas), doou-lhe um adorável perfume e espalmou-lhe as folhas para melhor refletir sua luz, nas noites de lua cheia.
|
Entenda a Língua Portuguesa do Brasil aprendendo o Tupi-Guarani
Língua indígena
Havia mais de 200 línguas no nosso Brasil, quando fomos descobertos. Em meados de 1700 três de cada quatro brasileiros falavam tupi. Muito tempo depois, em São Paulo, Amazonas e Pará, ainda predominava o Tupi. A língua portuguesa ganhou um colorido especial, por causa do contacto com o tupi e se distanciou muito do português falado em Portugal. O tupi também sofreu influência do português e as palavras se tornaram mais simples, desaparecendo muitos sons guturais e nasais.
A língua de contato entre o colonizador e os povos indígenas do litoral é o tupi mais precisamente o dialeto tupinambá. Os jesuítas estudam a língua, traduzem orações cristãs para a catequese e ela se estabelece como língua geral, ao lado do português. Na metade do século XVIII (1757), o tupi tem sua utilização e o ensino proibidos pelo Marquês de Pombal. Nessa época, o português se fortalece com a chegada de grande número de pessoas de Portugal. Com a expulsão dos jesuítas do país (1759), o português fixa-se definitivamente como o idioma do Brasil.
Estudar a língua do índio é muito significativo para quem quiser conhecer a verdadeira história do Brasil. Nossa elite, nossa sociedade moderna e culta, infelizmente não lhe dá valor e coloca a língua tupi no rol das coisas inúteis, incompreensíveis e enigmáticas. Esqueceram uma língua comprovadamente rica e bela pelos seus cultores do passado. Uma língua que nem sequer desapareceu, ainda é uma língua viva no Brasil, falada em algumas regiões da Amazônia e desconhecida nas escolas públicas, exceto em algumas universidades em cursos específicos. O Padre José de Anchieta teve esta preocupação, escreveu "Arte de Gramática da Língua mais falada na costa do Brasil".
Herança tupi
Da língua indígena, o português incorpora principalmente palavras referentes à flora (abacaxi, buriti, carnaúba, mandacaru, mandioca, sapé, taquara, peroba, imbuia, jacarandá, ipê, cipó, pitanga, maracujá, jabuticaba, caju), à fauna (capivara, quati, tatu, sagüi, caninana, sucuri, piranha, araponga, urubu, curió, sabiá), a nomes geográficos (Aracaju, Guanabara, Tijuca, Niterói, Pindamonhangaba, Itapeva) e a nomes próprios (Jurandir, Ubirajara, Maíra).
A primeira vez que se tentou ensinar o tupi no nosso país foi em 1840. Em agosto de 1840 que o historiador Francisco Adolfo de Varnhagen propôs, depois de longas conversas sábias e justas, que se pedisse com urgência ao Governo do Império a criação de cadeiras de língua tupi. O Governo Imperial não ouviu, não atendeu, não criou...
Em 1933 João Ribeiro fez outra tentativa. Ninguém o ouviu...
Estima-se entre 120 e 150 o número de línguas indígenas faladas hoje no Brasil. Durante o período colonial, a língua mais importante era o tupi-guarani, que apresentava duas variantes _ o tupi antigo e o tupinambá _ faladas na região que ia do atual Estado de São Paulo ao Estado do Maranhão.
APRENDA:
I = água
Açu = grande -
Açu = grande -
Iguaçu = rio grandeIta = pedra - Ex: Itapeva, Itapema, Itatiaia,
Tuba = cheio, repleto, em grande quantidadeAraçatuba = Local onde há muito araçáGuaratuba = Local de muitos lobos = Local de muitos pássarosMirim = pequeno
Tuba = cheio, repleto, em grande quantidadeAraçatuba = Local onde há muito araçáGuaratuba = Local de muitos lobos = Local de muitos pássarosMirim = pequeno
Localidades com nomes de origem Tupi-Guarani e seus significados:
Bahia
Aracatu = Tempo bom
Andaraí = Rio dos morcegos
Andaraí = Rio dos morcegos
Aratu = Caranguejo preto dos mangues
Catu = Bom
Caitité = (cateto) porco do mato
Coatiba = Floresta
Camaçari = (Gama = seio) (çari = lágrima)
Guanambi = Beija-flor
Guaratinga = Garça branca
Itaparica = Curral das pedras
Itabuna = Pedra escura
Itambé = Pedra afiada
Itaperaba = Pedra brilhante
Ibicaraí = Terra santa
Ibicuí = Areia
Ituaçu = Grande cascata
Itapicuru = Pedra de cascalho
Jequié = Covo, armadilha para peixes
Utinga = Rio branco
Xique-xique = Cacto da caatinga
Ceará
Aracati = Vento de maresia
Acaraú = Acará preto (cascudo)
Ibiapina = Terra escalvada
Baturité = Serra boa
Canindé = Espécie de arara
Espírito Santo
GUARAPARI = PESQUEIRO DAS GARÇAS
Itapemirim = Pedra pequena
Iuna = Água preta
Goiás
Goiânia = Arvore anileira (fornece tintura de cor azul)
Itumbiara = Cachoeira da caça
Pindorama = Terra das palmeiras
Porangatu = Muito bonito
Mato Grosso
Cuiabá = farinheiro
Iguatemi = Enseada verde-escuro
Poconé = Mão cansada
Maracaju = Chocalho amarelo
Paranaíba = Rio imprestável
Ponta Porã = Ponta bonita
Maranhão
Grajaú = Tipo de macaco preto
Igarapé = Caminho da canoa
Parnaíba = Rio ruim , sinuoso
Tutóia = Oh! Linda
Minas Gerais
Araxá = Panorama, horizonte
Abaeté = Homem bom
Bambu = Taquara grossa
Cambuí = Fruta deliciosa
Camanducaia = Queimada para caça
Caeté = Mata virgem
Caratinga = Peixe branco
Itabira = Pedra empinada
Itajubá = Pedra amarela, ouro
Itapajipe = Rio das pedras
Pará = Rio
Pirapora = Morada dos peixes
Paraopeba = Rio raso
Rio de Janeiro
Araruama = Comedouro de araras
Itaguaí = Enseada das pedras
Itatiaia = Pedras aguçadas
Magé = Pajé, feiticeiro
Niterói = Água escondida
Parati = Mar tranqüilo
São Paulo
Avaré = Padre
Araçatuba = Lugar de muitos araçás (fruta semelhante à jabuticaba)
Araribá = Fruta de arara, de papagaio
Atibaia = Clima e água saudáveis
Anhembi = Rio dos inhambus (ave )
Bauru = Cesto de frutas
Boituva = Lugar de muitas cobras
Cabreuva = Árvore da coruja
Caçapava = Clareira na mata
Cananéia = Monte espesso, separado
Guaratinguetá = Muitas garças brancas
Mogi Guaçu = Rio das cobras grandes
Mogi Mirim = Rio das cobras pequenas
Pacaembu = Lugar das pacas
Paraitinga = Rio das águas claras
Piracicaba = Colheita de peixes
Piratininga = Peixe seco
Sorocaba = Rasgão na terra
Tupã = Deus
Tietê = Canário da terra
Taubaté = Taba (aldeia)
Ubatuba = Lugar de muitas canoas
Votuporanga = Colina ou vento bonito
Paraná
Cambé = Homem do mato
Goiô-Erê = Água do Campo
Guarapuava = Barulho das garças
Guaíra = Intransitável
Ipiranga = Rio vermelho
Iporã = Rio Bonito
Curitiba = local com muitos pinheiros
A Língua Portuguesa no Brasil herdou palavras indígenas ligadas à flora, à fauna, bem como nomes próprios e geográficos.
Referentes à flora:
abacaxi - buriti - carnaúba - capim - mandacaru - caatinga amendoim - banana - pipoca - canjica - araticum - - abóbora - mandioca - sapé - taquara - bambu - peroba - imbuía - jacarandá - ipê - cipó - pitanga - maracujá - jabuticaba - caju.
Referentes à fauna:
capivara arara - cutia - jacaré - jibóia - lambari - tamanduá - cupim - siri - motuca - quati - tatu - sagüi - caninana - sucuri - piranha - araponga - urubu - curió - sabiá
capivara arara - cutia - jacaré - jibóia - lambari - tamanduá - cupim - siri - motuca - quati - tatu - sagüi - caninana - sucuri - piranha - araponga - urubu - curió - sabiá
Expressões:
Andar na pindaíba = estar sem dinheiro
Estar de tocaia = Ficar na espreita, ficar observando
Cair na arataca = Cair numa cilada, cair numa armadilha
Nomes próprios:
Jurandir - Ubirajara - Maíra - Iara - Araci - Iracema - Jaci - Jurema - Moema - Tami - Tainá - Ubiratã - Tupã
PINTURAS CORPORAIS INDÍGENAS
Publicado em: 05/03/2012 | Categoria: Cultura
Por: Amaré Brito
Em nosso país nós indígenas estamos presentes em diversos lugares com muitas características iguais, mas cada um com sua história e cultura diferente, essa é a nossa maior riqueza.
Dentre as diversas formas de mostrarmos nossa cultura, uma muito predominante é a pintura corporal. Sempre estamos pintados e, talvez por isso, as pinturas corporais sejam nossos traços culturais mais conhecidos. Mas, você sabe como nossa tinta é feita? O que ela significa?
As nossas tintas para as pinturas tradicionais são feitas das mais diversas formas. A mais conhecida é preparada através do jenipapo (fruta muito apreciada pelos povos indígenas). Ele é retirado verde e seu líquido é extraído, em contato com a pele se transforma em uma tinta preta que se fixa na pele por até duas semanas. É interessante lembrar que essa tinta não sai sem que se passe no mínimo uma semana. Existem etnias que usam a semente de Urucum que solta uma tinta vermelha na pele, há etnias que usam barro e também outras formas de tinta especificas para as pinturas corporais que as vezes são feitas de uma forma especifica para cada grupo, por exemplo a pintura usada nas crianças são diferentes das usadas por adultos, ou ainda etnias que os homens têm uma pintura distintas das mulheres.
Os significados dessas pinturas são os mais variados onde cada etnia tem suas próprias representações e simbologias. Por exemplo: Temos pinturas que são utilizadas em comemorações, outras são de nossos rituais sagrados. Há aquelas que demonstram nossos sentimentos desde os mais felizes até as de quando estamos revoltados e indignados pelos diversos problemas que enfrentamos, mas o importante é saber que cada povo tem suas pinturas próprias e cada uma dessas pinturas tem um significado único, de acordo com a expressão cultural de cada um desses povos.
Tags: arte, jenipapo, pinturaCultura Indígena
— Arte indígena brasileira é a arte produzida pelos povos nativos do Brasil, antes e depois da colonização portuguesa, que iniciou-se no século XVI.
— Ou seja, a presença dos índios no território brasileiro é muito anterior ao processo de ocupação estabelecido pelos exploradores europeus que aportaram em nossas terras. Segundo os dados presentes em algumas estimativas, a população indígena brasileira variava entre três e cinco milhões de habitantes. Entre essa vasta população, observamos o desenvolvimento de civilizações heterogêneas entre as quais podemos citar os xavantes, caraíbas, tupis, jês e guaranis.
Cultura
—Os índios do Brasil não formam um só povo. São muitos povos diferentes de nós e entre si. Possuem hábitos, costumes e línguas próprias e, por isso, é errado pensar que todos os índios vivem da mesma maneira.
— Como exemplo de cultura indígena, convém ressaltar a dos Yanomami, considerados um dos grupos indígenas mais primitivos da América do Sul.
Cerca de 200 sociedades indígenas vivem no Brasil. São quase 200 culturas, com língua, religião e organização social distintas entre si. A cultura material dos povos indígenas expressa aos outros setores da sociedade a sua visão de universo e, quase sempre, cumpre uma função utilitária no cotidiano da comunidade tribal. Mas esta visão vem sendo influenciada pelas mais variadas formas de pressão a que estão submetidos os povos indígenas brasileiros, cujas terras são ambicionadas pelos regionais, em virtude das riquezas da flora, fauna e do subsolo.
A Arte—
Considerando a grande diversidade de tribos indígenas no Brasil, pode-se dizer que, em conjunto, elas se destacam na arte da cerâmica, do trançado e de enfeites no corpo.
Mas o ponto alto da arte indígena são os trançadosindispensáveis ao transporte de caça, da pesca, de frutas, para a construção do arcabouço e da cobertura da casa e para a confecção de armadilhas.
—Quando dizemos que um objeto indígena tem qualidades artísticas, podemos estar lidando com conceitos que são próprios da nossa civilização, mas estranhos ao índio. Para ele, o objeto precisa ser mais perfeito na sua execução do que sua utilidade exigiria. Nessa perfeição para além da finalidade é que se encontra a noção indígena de beleza.
—A arte indígena é mais representativa das tradições da comunidade em que está inserida do que da personalidade do indivíduo que a faz. É por isso que os estilos da pintura corporal, do trançado e da cerâmica variam significativamente de uma tribo para outra.
—É preciso não esquecer que tanto um grupo quanto outro conta com uma ampla variedade de elementos naturais para realizar seus objetos: madeiras, caroços, fibras, palmas, palhas, cipós, sementes, cocos, resinas, couros, ossos, dentes, conchas, garras e belíssimas plumas das mais diversas aves. Evidentemente, com um material tão variado, as possibilidades de criação são muito amplas, como por exemplo, os barcos e os remos dos Karajá, os objetos trançados dos Baniwa, as estacas de cavar e as pás de virar biju dos índios xinguanos.
—
As peças de cerâmica que se conservaram testemunham muitos costumes dos diferentes povos índios e uma linguagem artística que ainda nos impressiona.
Arte Plumária: Um Resumo:
Arte Plumária: Um Resumo:
A arte plumária é uma arte tradicional, ou seja, tem origem popular e pertence à grande categoria do folclore, pois segue padrões culturais herdados ao longo das gerações, mais ou menos fixos e distintivos de cada grupo étnico ou social que a produz, mas não descarta a contribuição individual na introdução de variações.
—A definição usual de arte plumária diz respeito aos objetos confeccionados com penas e plumas de aves, amiúde associadas a outros materiais, e em sua maioria usados como ornamento corpóreo, seja de uso cotidiano seja em funções solenes e ritualizadas.
Pintura:
— As cores mais usadas pelos índios para pintar seus corpos são o vermelho muito vivo do urucum, o negro esverdeado da tintura do suco do jenipapo e o branco da tabatinga. A escolha dessas cores é importante, porque o gosto pela pintura corporal está associado ao esforço de transmitir ao corpo a alegria contida nas cores vivas e intensas, além de distinguir cada povo indígena. Os índios achavam que se pintando, espantariam insetos, espíritos maus, doenças e etc ...
FUNAI
—A Fundação Nacional do Índio (FUNAI) é o órgão do Governo Federal brasileiro que estabelece e executa a política indigenista no Brasil, dando cumprimento ao que determina a Constituição brasileira de 1988.
— A FUNAI foi criada em 5 de dezembro de 1967 pela lei nº 5.371, durante o governo do presidente Costa e Silva, em substituição do "Serviço de Proteção ao Índio" (SPI)
— Compete à FUNAI promover a educação básica aos índios, demarcar, assegurar e proteger as terras por eles tradicionalmente ocupadas, estimular o desenvolvimento de estudos e levantamentos sobre os grupos indígenas. A Fundação tem, ainda, a responsabilidade de defender as comunidades indígenas; de despertar o interesse da sociedade nacional pelos índios e suas causas; e de gerir o seu patrimônio e fiscalizar suas terras, impedindo ações predatórias de garimpeiros, posseiros, madeireiros e quaisquer outras que ocorram dentro de seus limites e que representem um risco à vida e à preservação desses povos.
Referências Bibliográficas :
http://www.vivabrazil.com/CulturaIndigena.htm
http://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/cultura-indigena-624847.shtml
—http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte_plum%C3%A1ria_dos_%C3%ADndios_brasileiros#Caracter.C3.ADsticas
http://www.turminha.mpf.gov.br/imagens/galeria-de-pinturas-indigenas/imagem%2010.jpg/view
OBJETIVOS DO PLANO DIRETIVO
INSTITUCIONAL:
Desenvolver uma Educação como direito social e fundamental, assegurando o pleno desenvolvimento do ser humano, a sua qualificação para a vida, para o mundo do trabalho e o exercício pleno e consciente da cidadania, garantindo as condições necessárias para o acesso e permanência do aluno na escola condizente com os preceitos de disciplina, responsabilidade e atitudes favoráveis nas relações interpessoais. Promover a qualidade do ensino, bem como a valorização dos profissionais da educação.
PEDAGÓGICO:
Garantir condições de desenvolvimento das competências dos alunos para o exercício da cidadania em direção à construção de uma sociedade mais justa e democrática. Instrumentalizando-os através de recursos didático-metodológicos para a compreensão da realidade, tornado assim, a percepção de mundo mais inteligível, observável e compreendida nas áreas sociais, políticas e culturais assegurando o seu acesso aos saberes elaborados socialmente, pois estes se constituem em instrumentos para o desenvolvimento socializado, para o exercício da cidadania democrática emancipatória, para a atuação crítica, política e de intervenção. A escola deve ser um espaço de formação, informação e transformação, que tem como objetivo social formar cidadão e cidadã capazes de interferir criticamente na sociedade em que vive.
ESTRATÉGICOS:
Desenvolver instrumentos que garantam a democratização da gestão, a participação do coletivo, melhorar o rendimento intelectual do alunado, reduzir o nível da reprovação e evasão escolar, melhorar a inter-relação, valorizar o trabalhador, reconcepitualizar a avaliação, desenvolver outras atitudes na recuperação paralela e melhorar os instrumentos de controle e disciplina na comunidade escolar.
Aula na sala de vídeo e laboratório de informática
Área de convivência e esporte
ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CONTRA TURNO:
Ensaio da Quadrilha Junina com o prof. Sérgio Cordeiro
Teatro com o prof. Victor Kizza
Aula de dança com a professora Rose Bárbara
Alunas aguardando o início da aula
ATIVIDA REALIZADA PELA SECRETARIA DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES COM ESTUDANTES DO 9º ANO, SOBRE "A MULHER E A MÍDIA"
Equipe de trabalho: Renata Vidal/jornalista;
Juliana Rocha/mediadora,
Afonso Júnior/técnico informática
PROJETOS EM DESENVOLVIMENTO:
“CONHECENDO E VALORIZANDO LAURO DE FREITAS: QUE MUNICÍPIO É ESSE?”
JUSTIFICATIVA:
Percebendo a falta de um conhecimento mais específico e elaborado sobre Lauro de Freitas, por grande parte dos alunos e de diversos professores da rede e sendo esse município considerado como uma cidade Cosmopolita do entorno da Capital Baiana e do Litoral Norte do Estado da Bahia. Cidade Histórica e uma das mais antigas, remanescente de povos indígenas e de quilombos, um dos palcos da Revolta dos Malês. Hoje, ocupa, mesmo sendo o menor município da Bahia, o lugar de maior crescimento populacional anual e o sexto lugar com a maior renda per capita.
Constatou-se a necessidade de desenvolver pela segunda vez o projeto intitulado “CONHECENDO E VALORIZANDO LAURO DE FREITAS: QUE MUNICÍPIO É ESSE?” tendo como base teórica o livro do Prof. Gildásio Vieira de Freitas/Emanuel Paranhos e material colhido na internet.
Objetivando instrumentalizar os alunos através de recursos didático-metodológicos para a compreensão da realidade, tornando, assim, a percepção da cidade e de mundo mais inteligível, observável e compreendida nas áreas étnico/sociais, políticas e cultural. Assegurando o seu acesso aos saberes elaborados socialmente, o desenvolvimento do exercício da cidadania e o conhecimento mais aprofundado sobre seus aspectos mais relevantes para enriquecimento do acervo cultural.
Com a concretização desse projeto os alunos terão uma melhor possibilidade de perceber e conhecer a cidade em que vivem, a sua história, a sua cultura, a sua política, suas diferenças sociais, seus principais pontos turísticos e seus habitantes.
TEM UM FORTE PERTO DA MINHA CASA!
A presente atividade, tematizada ao subprojeto da primeira unidade “Linha do Tempo” interligada ao projeto central “CONHECENDO E VALORIZANDO LAURO DE FREITAS: QUE MUNICÍPIO É ESSE?”, proporcionará aos estudantes do 7º ano, dessa unidade escolar, uma aula em campo no Castelo Garcia D’Avila, Praia do Forte, Mata de São João-Ba. A aula será realizada no dia 03 de abril de 2013, em dois turnos; matutino, das 8h00 as 12h00 e no vespertino, das 13h00 as 17h00, assumindo uma postura interdisciplinar, objetivando apresentar aos estudantes a Casa da Torre a partir de um olhar histórico, geográfico e artístico. Na perspectiva histórica, a Casa da Torre será apresentada como a única construção das Américas influenciada pela arquitetura das fortalezas e castelos medievais. Do ponto de vista geográfico, será desenvolvida a percepção paisagística local, tendo como foco principal a observação sobre as contradições sociais (desigualdades) perceptíveis nas diferentes paisagens. Na perspectiva artística, o castelo será observado e contemplado sobre o olhar arquitetônico do estilo medieval ao contemporâneo.
PROJETO DA I UNIDADE: POVOS INDÍGENAS
Ano 2013
JUSTIFICATIVA:
Pela necessidade de implementar a Lei 11.645/2003, que obriga as escolas públicas e particulares da educação básica a ensinarem aos alunos conteúdos relacionados à história e à cultura afro-brasileira e indígena, a Escola Municipal Amauri Montalvão buscará na primeira unidade, fevereiro/abril de 2013, com visitas agendadas à reserva indígena Thá-fene para os dias 8, 9 e 10/04, aprofundar conhecimentos sobre os povos indígenas do Brasil, em específico, os povos indígenas da Bahia e, em especial, de Lauro de Freitas
Nesta perspectiva, os PCNs(96) propõem como um dos temas transversais a pluralidade cultural e étnica:
“Tratar da diversidade cultural brasileira, conhecendo-a e valorizando-a e da superação das discriminações aqui existentes é atuar sobre um dos mecanismos de exclusão, tarefa necessária, ainda que insuficiente, para caminhar na direção de uma sociedade mais democrática. É um imperativo de trabalho educativo voltado para a cidadania (...)”. (p.4).
OBJETIVOS:
Produzir uma elaboração teórica apresentando conhecimento acerca dos povos indígenas brasileiros com especificidade no território baiano e existentes mo município de Lauro de Freitas. Ao final, cada sala deverá apresentar produção escrita, oral, visual e corporal; em forma de cartazes, maquetes, livreto, exposição de artesanato, de dança, palestras, comidas típicas, mostra de vídeos, entre outras.
Possibilitar a constatação, compreensão, interpretação e explicação da cultura, composição étnica dos povos indígenas, da língua falada, da estrutura social, econômica, política, das comidas típicas, do esperte e a contribuição desses povos na construção da sociedade brasileira, tendo foco central o município de Lauro de Freitas, através de um trabalho interdisciplinar.
Intensificar a participação ativa dos professores no desenvolvimento e acompanhamento das atividades/tarefas organizadas de forma interdisciplinar.
Promover a integração da comunidade escolar, estimulando a participação dos diferentes segmentos da mesma em todas as instâncias do processo pedagógico.
Oportunizar atividades que envolvam a utilização dos recursos da informática: através de edição de texto no blog da escola, pesquisas orientadas na internet, edição e postagem de vídeos sobre o/trabalho.
SISTEMATIZAÇÃO E PROPOSIÇÕES
Conteúdos:
- Origem dos povos indígenas;
- Diversidade étnica indígena no Brasil e na Bahia;
- Índios do descobrimento do Brasil
- Povos indígenas existentes no território de Lauro de Freitas antes do descobrimento e na atualidade;
- Povos indígenas habitantes do litoral e interior;
- Povos indígenas no mundo contemporâneo;
- Vocabulário Tupi-Guarani e palavras que estão presentes na língua portuguesa brasileira;
- Pinturas indígenas e suas representações;
- Rituais, mitologia, festas, crenças e arte indígena;
- Cultura, crença, língua falada, modo de vida;
- Sistema político e econômico;
- Territorialidade e pertencimento,
Entre outros.
GINCANA CULTURAL:
Começrá em abril as primeiras tarefas da nossa gincana que são:
1ª) -Tarefa Sala Limpa e Arrumada.
Tarefa que será colocada em prática logo após a
aprovação da gincana e valerá até o dia 16/11.
1º lugar = 300,00
2º lugar = 200,00
3º lugar = 100,00
A sala mais limpa e arrumada durante o período acima
citado receberá 10 pontos por semana,
sendo creditados 2 pontos por dia. No dia da gincana,
a sala será classificada por ordem
decrescente, a maior pontuação ficará em 1º lugar.
Será analisada cada sala no início das aulas até o final.
Cada professor (a), ao início da aula, e cada
funcionário (a), no horário da limpeza irão anotar as
salas limpas e arrumadas e apontar no mapa
específico.
O quadro de pontuação sobre sala limpa e arrumada
deverá ser anexado, na semana que iniciar
esta tarefa, em local visível no corredor.
Responsáveis para anotação no quadro:
Edson Paiva, Nercia e Ana Lúcia
2ª) – Minha sala é a maior.
Maior média por sala nas três unidades (I, II e III).
Serão somadas as 10 maiores médias de cada
sala, em cada unidade:
1º lugar = 300,00
2º lugar = 200,00
3º lugar = 100,00
3ª) – Minha sala é a mais comportada e educada:
A tarefa será colocada em prática a partir da primeira
semana de abril e valerá até o mês em que ocorrerá a
gincana.
A sala mais comportada durante o período acima
citado receberá 10 pontos por semana, sendo
creditados 2 pontos por dia. No dia da gincana, a sala
será classificada por ordem decrescente, a
maior pontuação ficará em 1º lugar.
1º lugar = 300,00
2º lugar = 200,00
3º lugar = 100,00
Por semana, serão mensurados 10 pontos, 2
pontos por dia, para a sala que não constar nenhum
registro de ocorrência na diretoria por
indisciplina,agressão física ao colega, ao professor
(a), ao funcionário (a), e/ou qualquer outra forma de
conduta indesejada por parte do aluno.
OBS: O registro no quadro de pontuação das tarefas 1ª
e 3ª será efetuado por um componente da
equipe gestora da escola, de preferência, ao final do
expediente dos turnos matutino e vespertino a
cada dia.
Pra semana tem mais, aguarde!!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário